Era uma vez um moço
Na beira da estrada
Não sabia fazer nada
Só ver noite enluarada
Era uma vez um moço
Ele era tão vadio
Não sabia fazer nada
Só admirar o rio
Era uma vez um preguiçoso
Não queria trabalhar
Êta cabra tão manhoso
Não queria estudar
Era assim tão displicente
Era tão “to nem aí”
Que era capaz de ver uma “flor”
E ser capaz de não sorrir
Mas um dia de repente
A sua sorte mudou
Viu um belo do “jasmim”
E então ele corou
Ganhou força e coragem
Há muito tempo não se via
Largou de mão da preguiça
“ela é tudo que eu queria”
Ele mudou por completo
Trabalho até ele arrumou
Foi então para a escola
O danado se aprumou
Ninguém acreditava
Em tal transformação
Tava tão modificado
Coisas do coração
Então um belo dia
Foi falar com o "jasmim"
Declarou sua paixão
Disse lhe amar sem ter fim
O “jasmim” então sorriu
Logo lhe agradeceu
Mas disse não gostar “da fruta”
“Namorada tenho eu”
O moço desconsertou
Tamanha a desilusão
Voltou tristonho pra casa
Amuado o coração
Então voltou pra rotina
Eterno não fazer nada
Menino da estrada
Admirando a passarada
2 comentários:
Sabe que adoreeeeeeeeeeeeei esse Repente!
Pobre moço...
rsrsrs
Minha Loreníssima como sempre arrasando!
Era uma vez um café, quentinho, estendido pra dona desse blog!
Tem jasmim no meu apê, a senhora que limpa aqui que trouxe, ele realmente inunda todo o ambiente com seu aroma!
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