Se me dissessem há 15 anos atrás que eu beberia de sexta até domingo por causa de um time de futebol, eu não acreditaria. Pra começar há quinze anos atrás eu tinha 9 anos e não dava a mínima pra futebol. O motivo de tanta comemoração? Após 16 anos, o meu glorioso alvinegro de Porangabuçu, Ceará Sporting Club, não participava da divisão de elite do futebol brasileiro. Voltamos pra onde nunca deveríamos ter saído.
A minha paixão começou em uma final de Copa do Brasil, ano de 1994. Grêmio x Ceará no Estádio Olímpico. A minha capital alencarina vestiu-se de preto e branco para a conquista que seria a mais importante da historia do Ceará Sporting Club.
O time perdeu com ajudinhas escusas de um certo Godoi e eu, que vi rostos antes eufóricos se converterem em expressões frustradas, resolvi abraçar as cores do mais querido, o alvinegro famoso de Porangabuçu.
Passei a freqüentar estádio, experimentei a sensação de ser tetra, vibrei com varis vitorias, até ficar sem voz, vi alcançarmos a hegemonia do futebol cearense, mas também vi campanhas sofríveis, dirigentes irresponsáveis e corruptos jogarem nosso clube em situação vexatória.
Amei o preto e o branco com mais força em tais situações. Rumo ao Plácido Aderaldo Castelo ou ao Presidente Vargas, às vezes enrolada em uma bandeira alvinegra, outras trajando apenas o manto, sempre carregava comigo o orgulho de ser Ceará Sporting Club, orgulho de quem nasceu com a vocação pra grandeza, não importando os percalços ou humilhações. Torcida fiel, vibrante, na alegria e na tristeza, na campanha irretocável e na campanha vergonhosa.
Diz o nosso hino que a nossa glória é lutar. E nada poderia traduzir melhor o sentimento e a paixão alvinegra. Nesta Série B sofremos com mais roubos deslavados, gol de mão, lutamos contra doenças de atletas, catapora do Mota e do Rômulo, experimentamos a lanterna da competição e tivemos que contar com o descrédito da imprensa e a inveja de adversários
Havia, porém um homem de fibra, chamado Evandro Leitão, presidente torcedor, que saiu da arquibancada para reestruturar o Ceará. Em campo: Lopes, Adilson, Bonan, Erivelton, Fabricio, Anderson, Fabio Vidal, Boiadeiro, Jorge Henrique, Careca, Heleno, Michel, João Marcos, Geraldo, Mota, Wellington Amorim, Romulo, Sergio Alves, Misael, Preto, Reinaldo, Luisinho. Na borda de campo, o comandante Pc Gusmão.
O Ceará volta a série A após 16 anos. Volta em grande estilo. Enchendo a nação alvinegra de orgulho e euforia. Lágrimas por todos os lados, gritos, lotação no aeroporto na espera dos heróis, carreata gigante, amor em preto e branco. Bandeiras, fogos, hino, musica, emoção. 100 mil pessoas, 200 mil dizem uns. Festa digna de quem é grande por natureza. Ceará Sporting Club.
Obrigada a todos os guerreiros que tornaram este momento possível. Obrigada gandaia alvinegra por ser a torcida mais apaixonada, mais fiel e mais linda deste estado.
A minha paixão começou em uma final de Copa do Brasil, ano de 1994. Grêmio x Ceará no Estádio Olímpico. A minha capital alencarina vestiu-se de preto e branco para a conquista que seria a mais importante da historia do Ceará Sporting Club.
O time perdeu com ajudinhas escusas de um certo Godoi e eu, que vi rostos antes eufóricos se converterem em expressões frustradas, resolvi abraçar as cores do mais querido, o alvinegro famoso de Porangabuçu.
Passei a freqüentar estádio, experimentei a sensação de ser tetra, vibrei com varis vitorias, até ficar sem voz, vi alcançarmos a hegemonia do futebol cearense, mas também vi campanhas sofríveis, dirigentes irresponsáveis e corruptos jogarem nosso clube em situação vexatória.
Amei o preto e o branco com mais força em tais situações. Rumo ao Plácido Aderaldo Castelo ou ao Presidente Vargas, às vezes enrolada em uma bandeira alvinegra, outras trajando apenas o manto, sempre carregava comigo o orgulho de ser Ceará Sporting Club, orgulho de quem nasceu com a vocação pra grandeza, não importando os percalços ou humilhações. Torcida fiel, vibrante, na alegria e na tristeza, na campanha irretocável e na campanha vergonhosa.
Diz o nosso hino que a nossa glória é lutar. E nada poderia traduzir melhor o sentimento e a paixão alvinegra. Nesta Série B sofremos com mais roubos deslavados, gol de mão, lutamos contra doenças de atletas, catapora do Mota e do Rômulo, experimentamos a lanterna da competição e tivemos que contar com o descrédito da imprensa e a inveja de adversários
Havia, porém um homem de fibra, chamado Evandro Leitão, presidente torcedor, que saiu da arquibancada para reestruturar o Ceará. Em campo: Lopes, Adilson, Bonan, Erivelton, Fabricio, Anderson, Fabio Vidal, Boiadeiro, Jorge Henrique, Careca, Heleno, Michel, João Marcos, Geraldo, Mota, Wellington Amorim, Romulo, Sergio Alves, Misael, Preto, Reinaldo, Luisinho. Na borda de campo, o comandante Pc Gusmão.
O Ceará volta a série A após 16 anos. Volta em grande estilo. Enchendo a nação alvinegra de orgulho e euforia. Lágrimas por todos os lados, gritos, lotação no aeroporto na espera dos heróis, carreata gigante, amor em preto e branco. Bandeiras, fogos, hino, musica, emoção. 100 mil pessoas, 200 mil dizem uns. Festa digna de quem é grande por natureza. Ceará Sporting Club.
Obrigada a todos os guerreiros que tornaram este momento possível. Obrigada gandaia alvinegra por ser a torcida mais apaixonada, mais fiel e mais linda deste estado.