Mania que eu tinha de versar
Inventei de fazer prosa
E a rima achou de escassear
Mania que eu tinha de poetizar
Inventei de ceder à rotina
E vi o verso pouco a pouco cessar
Mania que eu tinha de todo dia escrever
As obrigações foram se amontoando
E vi a inspiração arrefecer
Mania que eu tinha de buscar perfeição
Hoje me deparo com versos de araque
Que me deixam em lamentação
Mania de tanto me cobrar
Se deixasse tudo fluir
Acho que era mais fácil “desencantar”
Mania de pressa e ligeireza
Que a inspiração volte logo
Pra acabar com essa tristeza
2 comentários:
Mania de me deixar feliz toda vida que venho por aqui.
Mania de deixar com saudade dos teus escritos.
Mania de escrever bem.
E onde estão os versos de araque mesmo?
Deixar fluir, deixar, deixar...
beijos e abraços!
=]
Só vi alegria,
mania essa de ver alegria;
e um café.
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