sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Nó desfeito

Não existe nó
Que um dia não se desfaça
é só deixar o tempo escorrer
E uma ponta pela outra passa

Não precisam-se de tesouras
Muito menos de facas
deixe a vida seu trabalho fazer
Que o nó desentrelaça

As partes saem intactas
Prontas pra se unirem em novos laços
Mas é preciso calma e técnica
Pra de novo não perder o compasso

7 comentários:

Rafael Ayala disse...

Deixa a vida trabalhar.
Deixa o nó se desfazer.

Esses nós nos deixam enrolados por um tempo.

Ah se eu tivesse o dom de desatá-los mais fácil... mas que graça teria né?

bjo grande!
alegria maior ainda em ter te visto!
=]

Carla P.S. disse...

Que ensinamento, quase budista, talvez espiritualista, mas uma coisa é certa: Verdadeiro.
Amei, belas palavras proferidas por - pelo jeito - uma desfazedora de nós.
Aceite um cafezinho. ;)
Beijos

Livia Queiroz disse...

Isso aew Loren, os nós desfazem-se siiim, eis a minha esperança...
O tempo!
Que desata tudo...corro atrás dele pra q desate o qnto antes...

Bjaum

Milla disse...

O tempo faz milagres... Se até uma corrente, com o tempo se desfaz, um laço então é relativamente pouco ;)

Bjs!!!

Simone disse...

que amor! É, a vida não pede movimentos bruscos e sim gestos de delicadeza, porque a vida é um lugar de leveza :)
Beijos

Everton disse...

Ótimo! Esse seu poema tem um tom musical! Muito bom mesmo, gostei bastante =)

Unknown disse...

gostei !

mto bom

o tom que vc deu ao poema :D