sexta-feira, 7 de março de 2008

Deixar de versar jamais

Antes era o ócio
Que vivia a me inspirar
Era só ver um casal na rua
E os versos teimavam em brotar

Antes era o fazer nada
Que arrastava a caneta pelo papel
Era só ver o eclipse da lua
E desatava a rimar mel com céu

Agora é a correria
Que não me deixa duvidar
Nem que seja no balanço do ônibus
Não posso deixar de versar

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