quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O mundo não vai acabar.





A Bolsa cai
Em São Paulo
Tóquio
Em Xangai

O mundo parece que vai desabar
É correria, é blá blá
Dizem até que o crédito vai acabar

Os bancos vão quebrar
É cada qual com profecias
Nem dá pra acreditar

Vai ser uma quebradeira geral
Tipo efeito dominó
Todo mundo vai se dar mal


Vai ser tipo um crash
Guarda logo o que tu tem
Vê se tu não esquece...


Isso tudo é paranóia
Medo de quê?
Caos é uma pinóia


O mundo não vai acabar
Não é a quebradeira de banco gringo
Que vai sua vida afetar

A ganância é a grande culpada
Gente ambiciosa
Se meteu nesta encrenca danada

Mas de lá eles hão de sair
A vida é assim mesmo, altos e baixos
A isto chamam evoluir

Desligue a tv, esqueça o dólar e as cotações
Não guarde dinheiro no colchão
Cultive as boas emoções

Desgraça vende
Se multiplica
Não ligue pra elas
Segue tua vida


O crédito, quem liga pra ele?
É apenas desnecessário
Faça suas economias
E terás o necessário

Quando a Globo te assustar
Vier falar em recessão
Corre pra beira-do-mar
Beber cerveja e comer camarão

Quando as revistas disserem
É o caos
Passa pra prateleira ao lado
Pega uma Coca e um halls ...

Rima mais tola
Diante de uma crise boboca
Não dá trela pro economês
Esse povo não se toca

Tudo vai fluir
As pessoas vão se amar, vez por outra discutir
E o dinheiro, esse nunca vai sumir

Quer um conselho?

Se tiver um dinheiro sobrando
Vai de Vale e Petrobras
Daqui hás uns cinco anos vais ter dinheiro mais que sobrando
E deixar essa paranóia toda pra trás.

3 comentários:

Livia Queiroz disse...

"Desligue a tv, esqueça o dólar e as cotações
Não guarde dinheiro no colchão
Cultive as boas emoções"

Desligar a Tv e abrir um pouco mais a alma...
A alma n está em queda, nunca está!
Os grandes prazeres da vida não sofrem efeito dominó!

E fez-me lembrara agora de uma musik da Adriana Calcanhoto:

E O MUNDO NÃO SE ACABOU

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...

E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada...

Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando
De aproveitar...

Beijei a bôca
De quem não devia
Peguei na mão
De quem não conhecia
Dancei um samba
Em traje de maiô
E o tal do mundo
Não se acabou...

Anunciaram e garantiram
Que o mundo ia se acabar
Por causa disso
Minha gente lá de casa
Começou a rezar...

E até disseram que o sol
Ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite
Lá no morro
Não se fez batucada...

Chamei um gajo
Com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele
Mais de quinhentão...

Agora eu soube
Que o gajo anda
Dizendo coisa
Que não se passou
E, vai ter barulho
E vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou...

Pedro BV disse...

Lorena...

Ainda bem que a praia, o pôr-do-sol e o luar ainda são de graça.

Não posso deixar a econômia de lado, estou estudando. :/

Quer conselho mesmo? Nem aposte em Vale e Petro, é tudo econômia. Se quer segurança, viva com o que tem, e não aposte vivendo com o que vai ter. :)

Carla P.S. disse...

É, dá o que falar a tal da crise da bolsa.. Mas temos que continuar sendo o que somos, e talvez melhores. Para que velhos conceitos subam e o preconceito caia de vez.. mais ou menos por aí. Beijos.