sábado, 25 de outubro de 2008

De repente




Desejei envolvê-lo num enlace
Tão logo o vi
Tão juvenil ele era
Que senti vontade de uma serenata debaixo da janela

E inverter os papéis
E mandar-lhe flores
E dizer-lhe que ao meu lado não sentiria mais dores
E não choraria pelos falsos amores

Tão belo e comum ele era
Que chegou a me espantar
E de tão repentino foi tudo
Que eu me pus a duvidar

Tudo que chega correndo
Logo logo se vai
Tudo que vem sem ser sereno
Leva tudo e não volta atrás

Mas tão belo ele é
Que a dúvida já passou
E eu me perco no olho dele
Olho mais encantador

5 comentários:

Milla disse...

Nem tudo que vem de repente logo se vai... as vezes fica... Aliás, o que fica mesmo é o que acontece intensamente, como diz o ditado ^^

Adorei esse negocio de inverter os papeis..heuheueh

Bjs!

Carla P.S. disse...

Que bonitinho..........
...Que ele fique, junto com seus olhos, e toda a serenata que tu ainda farás.
Grande beijo

Livia Queiroz disse...

Eeeeeeeeita que coisa linda!

Então que esses olhos não se desgrudem mais. Que essa beleza seja a mais eterna das lembranças em todos os dias...

Adoreiiiiiiiii
E coo a Milla disse aí em cima: essa coisa de inverter os papéis pode ser interessante!!!

bjaummmmmmm

C. disse...

fofo ^^

Anônimo disse...

Adorei o poema! Adicionei o blog nos links do meu, ok?
Beijos