quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Na espera.

Este poema é a prova viva da vontade frustrada, do desejo rolando escada abaixo. A encarnação do que deveria ter sido e não foi. Eu esperava um feriado reparador e veio um... deixa pra lá. Ficou o poema, a leveza e esperança do poema.

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Amor,
Prepare-se
Amarre a rede
Em breve a sede desaparecerá


Amor,
Aguarde
Tenha fe e paciência
Um pouco de persistência também ajudará


Amor, relaxe
Não fique bravo
Nem faça alarde


Amor, sossegue
Não se irrite
Não me maltrate


Amor
Tudo culpa do cansaço
Apertou o nó, fechou o laço


Amor vem brisa
Da praia, do mato
O melhor da vida



Amor vem mar
Duna e espuma
Noite de luar


Amor vem marcha
Tambor e independência
Mas o melhor de tudo
É o sufocar da ausência

Amor,
já que chega
Pra matar essa saudade
Acabar essa tristeza

4 comentários:

Rafael Ayala disse...

E eu estava crente que ia voltar do feriado dizendo-se revigorada, com carga total, em total estado de leveza e com boas histórias...
Às vezes parece que o negócio não anda mesmo...

E o poema já me arranca recordações de outros tempos, amor, praia, brisa, uma rede, saudade, tristeza...
Tudo junto num pacote só, num misto de alegria e outras coisas acolá...

bjoos e abraços!
=]

Carla P.S. disse...

Fica pra próxima...Vida, no meu caso-romance.

Mau Santos disse...

Ai, ai... não foi dessa vez, né? Mas, como vc mesma disse: fé, paciência e persistência ajudam.
Sorte na próxima!
Beijim e bom domingo!

Kaos Kotidiano disse...

É incrivel, mais é melhor tentar, acreditar, errar do que ficar estático, vivo algo complicado que só a paciencia, tempo e outros ingredientes irão dizer se compensa ou não!!!!

bjo e até a proxima!