De novo
Porque não se pode parar
Jamais se pode
Deixar de versar
Até que é possível
Nova moda inventar
Vir com umas graças sutis
Ironizar, polemizar
Mas a essência é aquela
Já sabem o que digo
O negocio é rimar
Disto nem duvido
Verso, converso
Verso em prosa e verso em verso
Vez por outra me despeço
Sigo pra outra, vou com pressa
Mas sempre to de volta
Sabem como que é
Não resisto a uma rimazinha
Sem ela não dá pé
Começam a tilintar
Dentro do pensamento
Daqui pouco as mãos trabalham
E se acaba o tormento
Verso prendido é pior coisa que há
É feito cachorro bandido
Latindo de noite sem parar.
3 comentários:
Versar sem se preucupar se vai rimar ou não é a essencia da coisa...
e tu fazes bem essas rimas com palavras certas...
E nunca pare, pois nossas almas necessitam dessa fonte...
=*
Ah demais. É verdade, teu dom é rimar e não prenda isso, não! Beijinhos
Muito bem escrito! Adorei, ainda mais na parte:"Daqui pouco as mãos trabalham/E se acaba o tormento"
Sei como é isso...
Beijos e parabéns pelo blog!!
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